terça-feira, 30 de junho de 2009

À chuva

Eram quase cinco da manhã e chuvia com força.
Algures, por aí, numa varanda qualquer, duas mulheres riam abraçadas, completamente nuas, a sentir os pingos na pele.
O quente do beijo partilhado e o fresco das gotas que caiam tornaram o momento perfeito.
Aquela varanda já tem tantas histórias para contar...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

No sofá

Ainda me sinto quente (aquele quente...) quando me lembro da nossa escapadela para o sofá da sala.
Estava molinha, molinha, estava longe de pensar que te iam dar assim uns apetites naquela altura, mesmo quando me acariciaste por cima da saia soube-me bem (sabe-me sempre...) mas continuei calma.
Quando me levaste para a sala e me deitaste no sofá pensei que ia ser bom estar agarrada a ti, sentir-te bem perto e aproveitar os teus beijos (cada um mais saboroso que outro...).
Já devia saber o efeito que tu tens em mim (mexes comigo de uma forma...).
Meia dúzia de beijos, a sensação das tuas pernas entrelaçadas nas minhas e despertaste em mim aquela fome que tenho de ti (quero-te tanto...).
Deu-me um gozo enorme quando te vieste e mo disseste (até estremeço quando me sussurras assim...).
Adorei vir-me para ti enquanto me deixava levar pelo prazer que me deste (deixas-me sempre deliciada...).
Fazer amor contigo é sublime.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Noites de Verão

Gosto tanto de esticar a minha mão ainda meio ensonada e descobrir o teu corpo nu ao meu lado na cama.
Sabe-me tão bem tua pele...
O calor rouba-me o sono mas também te rouba a roupa, tornando as insónias muito mais suportáveis.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sonho de uma noite de Verão - parte 3

Imagem tirada daqui

Eu sei que devia ter fechado os olhos, eu sei que devia ter inclinado mais a cabeça para a direita para dar mais jeito, eu sei que devia ter dado um suspiro de contentamento e tê-la beijado com carinho e ternura... mas quando a vi aproximar-se cada vez mais o meu coração disparou e quando os lábios dela tocaram os meus susti a respiração e fiquei imóvel a olhar para ela, com medo que qualquer movimento da minha parte afugentasse aquele momento.
Os lábios dela eram macios e quentes, aveludados até, tiradinhos de uma descrição de um daqueles romances cor de rosa, absolutamente perfeitos.
Ela quebrou o contacto e afastou-se um pouco, os seu olhos colados nos meus em busca de uma reacção.
O meu corpo, a minha mente, o meu coração... toda eu protestei aquela distancia. Nada nunca me tinha sabido tão bem como a mão dela na minha, a sua respiração suave na minha bochecha e aquele beijo. Não queria que acabasse nunca e senti-la afastar-se deu-me um nó no coração.
-Desculpa... não resisti...- sussurrou desviando o olhar apenas uma fracção de segundo.
Senti-me explodir de alegria, não tinha sido um engano, nem um acidente... tinha sido um beijo intencional, sentido.
Apertei-lhe a mão numa tentativa frustrada de lhe conseguir explicar o que se passava na minha cabeça, acho até que balbuciei qualquer coisa pelo meio do sorriso aparvalhado que se colou à minha cara. Inclinei-me na sua direcção sem saber muito bem o que fazer e ela deve ter percebido porque em menos de nada os seus lábios encontraram novamente o caminho para os meus.
E desta vez eu fechei os olhos, eu inclinei um pouco a cabeça, eu suspirei de contentamento beijei-a com todo o carinho, toda a ternura, todo o amor.
Um novo relâmpago ressoou lá fora e foi completamente ignorado.
O que não foi ignorado foi o movimento da mão dela que tinha estado todo o tempo delicadamente pousada na minha perna e que começou a subir devagarinho.
Quando chegou à minha cintura apertou-me ainda mais contra ela e quase me ri do pensamento adolescente que me passou pela cabeça quando senti o seu peito encostado a mim. Se calhar ter-me-ia mesmo escapado uma gargalhada não tivesse a minha boca tão ocupada a saborear a sua língua que se enrolava na minha.
Juro que foi sem querer que, ao subir a minha mão pela coxa dela para chegar às suas costas, lhe levantei um pouco a t-shirt... mas quando a ponta dos meus dedos tocaram a pele dela a tentação foi demasiado grande e deixei-a seguir o seu caminho.
Acho que ela ficou um pouco surpreendida por eu estar tão deleitada a passar as minhas mãos pelas suas costas, percorrendo longos caminhos entre os seus ombros e as suas ancas. Se a memória não me falha até sorriu por entre dois beijos quando se apercebeu que eu estava completamente presa pela sensação de a ter nos meus braços.
E teria ficado ali, perdida naquela sensação durante eternidades se não me tivesse chamado a atenção a sua própria mão a deslizar por baixo da minha camisa de dormir, a subir-me pela perna a cima, a fazer uns rodopios extremamente desconcertantes ao chegar à minha cintura e a continuar para cima, sem qualquer intenção de parar pelo caminho.
De repente parou, afastou-se um pouco de mim e desviou-se quando tentei apanhar a sua boca fugidia.
Oh céus... teria feito asneira? Será que não estava a fazer as coisas como deve de ser? Será que a teria agarrado demais? Ter-se-ia arrependido?
-Então.. mas tu dormes de soutien??? - Pergunta-me ela com um ar reprovador.
Fiquei a olhar para ela, boquiaberta.
-Não sabes que lhes tens de dar descanso - continuou ela já com um ar mais brincalhão. - Anda cá...
E enfiando a outra mão rodeou-me e desapertou com mestria os colchetes. Deve ter notado que eu fiquei um bocado atrapalhada porque com muito jeitinho deslizou as alças pelos meus braços sem me levantar a camisa e beijou-me devagarinho enquanto o atirou para longe.
Espalhou beijos pequenos pela minha bochecha e pelo meu pescoço e quando chegou ao meu ouvido murmurou um "deita..." doce.
Lado a lado na cama ainda me parecia mais carinhosa. Não sei se lhe pareci assustada ou envergonhada, mas ela encheu-me de beijos e festas e carinhos e quando me puxou a camisa um pouco para cima olhou-me nos olhos e perguntou se podia.
Se podia??? Desde aquela mão a subir por mim a cima que eu não queria outra coisa.
A camisa subiu até à cintura e a mão dela continuou até passar ao de leve pelo lado da minha mama.
O toque foi subtil, um quase não tocar que me deixou à espera de mais e quando a mão dela passou por lá novamente, desta vez a demorar-se um pouco mais eu não consegui prender um pequeno gemido.
Foi tão pequeno, tão baixinho, mas tenho a certeza que ela o ouviu... ia morrendo de vergonha! inconscientemente levei a mão à boca na tentativa de ainda o apanhar ou de pelo menos não deixar sair mais nenhum.
Ela agarrou a minha mão e abanou a cabeça.
-Deixa-te ir... eu gosto de te ouvir - os olhos dela brilharam quando falou e o sorriso quase maquiavélico que apareceu no cantinho do lábio levou-me a querer que independentemente de eu tentar não fazer barulho ela ia certificar-se que aquele era apenas o primeiro gemido de muitos.
Dito e feito... a mão dela voltou às suas caricias e de repente todo o carinho, todos os sentimentos cor de rosinha que tinham povoado a minha mente já não estavam lá sozinhos. Aquela sensação ainda me era um pouco estranha... era intoxicante, era quente, era avassaladora. A cada toque dela eu era invadida por uma onda de desejo e a cada beijo eu queria-a ainda mais.
Agarrei-a, puxei-a para mim e senti-a a empurrar-me contra a cama.
-Calma - disse-me ela, obviamente divertida com o efeito que tinha em mim.
Deixei-me cair, meio atordoada pelas sensações.
Ela continou a passear as mão pelo meu corpo, a encher-me de beijos. Se eu reagia de uma forma um pouco diferente parava e perguntava com doçura se eu estava bem.
Como é que eu lhe ia explicar que nunca tinha estado tão bem?
De repente a mão dela começou a descer e eu protestei um pouco... as carícias dela estavam a saber-me tão bem, a maneira como ela fazia pequenos círculos em redor dos meus mamilos, a maneira como me agarrava, os pequenos beliscões que me faziam delirar...
-Shhhh... - sossegou-me ela, enquanto sorria para mim - sabes que se quiseres que eu pare só precisas de me dizer, não sabes?
Respondi que sim, presa no olhar dela. E a mão dela continuou a descer... E ela continuou a olhar para mim, atenta. E a mão dela continuou a descer... e os seus ohos nunca largaram os meus. E quando desceu mais um pouco e deslizou para dentro das minhas cuecas e me sentiu estremecer de prazer beijou-me com paixão.
As minhas memórias não são muito nítidas, estava demasiado ocupada a sentir para registar o que quer que fosse. Lembro-me de a agarrar com força e de estar tão enlaçada no prazer que me estava a dar que nem me senti envergonhada quando me disse ao ouvido "estás tão molhada...".
Queria senti-la mais e pedi-lhe meio a medo se podia tirar a t-shirt e ela despiu-se para mim e riu-se quando eu lhe disse "és tão linda" e presenteou-me com mais um beijo antes de me tirar a camisa de dormir e encostar o seu corpo ao meu.
Não vou esquecer nunca a sensação da pele quente dela na minha, da perna dela no meio das minhas, dos beijos que me arrepiaram e do som da respiração acelerada no meu ouvido.
A primeira vez que fizemos amor, iluminadas pelos relampagos e embaladas pela chuva que caia foi perfeita, mágica, tudo o que se costuma ler nos livros e ver nos filmes.
Cada movimento do corpo dela sabia-me tão bem, cada beijo era delicioso, cada toque um deleite.
E quando cansadas e satisfeitas recuperavamos o folego nos braços uma da outra achei que lhe devia dizer...
- Sabes... eu gosto de ti.
- Eu também gosto de ti - disse ela distraída.
- Não... - virei a cara dela para mim - eu gosto de ti. Muito. Estou completamente apaixonada por ti.
Apesar te ter enchido o peito de ar a voz falhou-me mas ela percebeu e o beijo longo que me deu estava cheio de promessas de muitas noites como aquela.
-Sabes - disse, levantando-se da cama - estou toda suada. Não era má ideia ir-me passar por água... Não me queres vir dar banho?
E levou-me pela mão para a banheira onde tudo tinha começado.


Fim

terça-feira, 16 de junho de 2009

Sonho de uma noite de Verão - parte 2

Na cozinha a chuva continuava a fustigar a janela e o vento uivava furioso.
- Só espero que não troveje... - pedi eu novamente às estrelinhas enquanto enfiava a roupa no secador.
-Não sei porque é que não tenho direito a meias - disse ela ao entrar na cozinha.
-Como estava calor... - ahhh... como poderia eu ter-me esquecido que a menina não gostava de ter os pézinhos ao léu- Eu já te vou buscar. Não tens fome?
Ela acenou que sim com a cabeça e enfiou-se no frigorífico em busca de mantimentos.
Era estranho... apesar de tudo era tão confortável estar ao pé dela. Era um dom que ela tinha... acalmava-me o coração mesmo quando o fazia bater descompassado.
Fiz duas sandes de queijo e bacon, enchi dois copos de coca-cola e fomos acabar o filme que estava a ver antes dela chegar.
Sentei-me no cantinho do sofá e ela sentou-se ao meu lado com o tabuleiro ao colo.
Entre uma dentada e outra contou-me que tinha combinado ir passar o fim de semana com uma amiga e que a tinham deixado pendurada.
Quando lhe perguntei se era uma amiga com aspas ou sem aspas ela riu-se.
É impressionante como conseguem tratá-la assim. Será que não se apercebem do que têm? Serão burrinhas? Cegas?
Refilei com ela pelo gosto torcido com que escolhe as companhias... acabam sempre por a deixar ficar mal.
Custou-me ver o ar resignado dela quando encolheu os ombros. Só me apetecia abracá-la com força e ficar ali, a dar-lhe o mimo que lhe faltava.
O filme entretanto já tinha acabado e eu nem tinha apanhado o final.
Um grande bocejo ao meu lado chamou a minha atenção e sugeri que fossemos conversar para o quarto. Assim, se ela colapsasse de sono pelo menos já estava no sitio certo.
Desliguei as luzes de todas as divisões e subimos as escadas enquanto ela me contava as suas últimas peripécias.
Trepámos para a cama e eu comecei a achar que afinal não ia ser assim tão problemático dormir com ela. Afinal estávamos as duas já deitadas e eu ainda não tinha tido nenhum ataque cardíaco, e almofada a que estava agarrada funcionava como uma trincheira, não havia problema nenhum... até que se ouviu, bem forte e definido, bem perto e sonoro, o som de um trovão.
Dei um salto e devo ter ficado branca com o susto porque ela agarrou-me imediatamente na mão e perguntou-me preocupada o que se passava.
O que se passava é que eu tenho medo de trovoadas. Medo, como os putos que correm para a cama dos pais. Medo de me enfiar debaixo dos lençóis. Sempre tive e não passou com a idade.
Mais um trovão, desta vez ainda mais perto.
Ela meteu um braço por cima dos meus ombros e apertou-me a mão com força.
-Shhhh... Eu estou aqui. - disse com uma voz doce.
Mais um trovão, ainda mais perto... a luz do relâmpago a iluminar a chuva de uma forma tenebrosa.
Ela encostou-se mais a mim e eu fiquei dividida entre o medo da trovoada e o medo de a ter tão perto.
Para minha vergonha o meu corpo decidiu sabotar-me e aquela dor no peito quando uma voz na minha cabeça me dizia "ela nunca te vai querer" saiu em duas lágrimas gordas com o trovão seguinte.
-Então... não chora, eu estou aqui. - Disse-me ela baixinho ao meu ouvido e o tom carinhoso com que falou ainda me apertou mais o coração.
Limpou-me a lágrima teimosa que estava presa à minha bochecha e ficou a olhar para mim, o seu rosto a escassos centímetros do meu.
Eu já nem me lembrava da trovoada, mas um estrondo enorme estremeceu as janelas e apagou todas as luzes.
Eu nem me apercebi, tão ocupados estavam os meus sentidos com a sua proximidade mas ela ainda me apertou mais contra si e, para surpresa de ambas, fechou o espaço entre nós com um beijo.

... to be continued

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Lembranças d' Ela


Tenho a "EU" a ler-me o passado que escrevi, pediu-mo com aquele de menina marota que quer um doce mesmo depois de já ter comigo um. Não lhe nego estes prazeres pois já basta os consecutivos NÃOS a que a cometo inúmeras vezes (sim eu sou do contra, adoro dizer NÃO!NÃO!NÃO!), como tal aqui está mais um pedaço de mim...


Onde é que ela está? Eu sei que ela está por aí e ela vai encontrar-me. Acho de uma extrema não sei o quê, pensar que só existe uma pessoa que nos completa, penso mais que cada pessoa é uma peça e que consoante a sua vontade, pode-se moldar a outra pessoa, a outra peça. Por isso elas andam por aí, pensando em alguém como eu, porque eu sou o ideal de alguém.

Where can she be

the right girl for me

i do not know

but i longer so

a look of her eyes

a smile on my face

the shills down my spine

i want to make her mine.

Parece que procuro em toda elas mas sem efeito, quero ser procurada, quero ser achada, conquistada, amada.

Não acho ilusório pensar assim, basta querermos que já é meio caminho feito. A mente humana consegue milagres.

A música tem de movê-la, o amor, o dar de si tem de estar lá, tem de existir nela.

Não é a pensar que vai ser só mais uma aventura, uma das muitas até eu morrer, que a relação vai durar para sempre. Porque ela pode durar para sempre, basta ambas querermos que ela dure. Temos de nos adaptar somente, é algo de mútuo.

Eu tenho qualidades, já chega de pensar menos de mim, de me inferiorizar, pois não o sou, sou alguém que é capaz de amar, de gostar, de dar e de receber, sou divertida, basta estar com as pessoas certas, tenho a minha inteligência, sou prática em muitas situações, carinhosa, meiga, um pouco teimosa, mas não somos todos assim?!

Eu acho que sim.

Aprendemos com o presente, com o passado, com os outros.

Temos coragem, esperança, vida, temos tudo para dar certo, basta encontrar mo-nos. Penso nela sem saber quem ela é e começo a pensar que ela também pensa em mim.

Já estivemos mais longe, essa é a parte boa da espera contínua.

Quero que ela saiba que estou aqui e que a espero. Para que funcione vai ter de ser ela a vir ter comigo, vai ter de ser ela a escolher-me e não ao contrário, eu costumo escolher "mal". Quero ser escolhida, quero saber, sentir como é. Acho que tenho esse direito.

Poema pedido


A textura dos corpos...
... o branco da tua pele...
o enlaçar de ambas.
O medo que escorre em cada gota de suor...
as lágrimas que escorrem pela tua face...
o medo do desconhecido no teu rosto de principiante.
Aquele sim desajeitado... e por fim...
... a entrega!

domingo, 14 de junho de 2009

Sonho de uma noite de Verão - parte 1

Embora lá fora chovesse torrencialmente, dentro de casa estava um calor incomodativo apesar do relógio já marcar a meia noite. O fresco da noite teimava em não chegar.
Olhei lá para a rua na esperança de ver a chuva abrandar e poder abrir um pouco a janela mas as gotas grossas continuavam a bater com força no vidro.
"Eu só espero que não troveje"- pensei, sentindo a casa ainda mais vazia.
Um bater seco e repentino na porta de entrada fez-me saltar do sofá. Áquela hora, quem me poderia estar a bater à porta? Naquele instante arrependi-me de ter cedido ao medo de criança que me fez ligar as luzes de todas as divisões... era óbvio que estava gente em casa e o bater insistente na porta levou-me a crer que quem quer que fosse não se ia embora.
Em pontinhas dos pés e sem fazer barulho espreitei pelo buraquinho mas a chuva e a escuridão não me deixavam perceber quem estava do outro lado... apenas via uma sombra negra.
Enchi-me de coragem e consegui que me saisse um "quem é?" meio trémulo.
-É para vender enciclopédias.... - respondeu-me uma voz familiar do lado de fora.
Dei duas voltas à chave e lá estava ela. Completamente encharcada, com mil gotas de chuva no cabelo que teriam sem dúvida brilhado com a luz da lua não fossem as nuvens pretas que a tapavam.
O meu coração saltou dois ou três batimentos. Já não a via à alguns meses, desde o seu aniversário. Mas ali estava ela, à minha porta. À chuva. E eu a olhar para ela com ar de parva.
Abanei a cabeça para voltar à realidade e disse-lhe para entrar.
-Fiquei sem gasolina mesmo no cimo da tua rua. - Explicou ela enquanto entrava. - Desculpa aparecer a esta hora sem avisar... os teus pais já estavam a dormir?
Se calhar até já estavam... eu é que não sabia porque se estavam, então dormiam calmamente algures em Itália, depois de mais um dia de férias.
-Só preciso que me deixes usar o telefone para pedir à minha mãe para me vir buscar.
-A esta hora? Com este tempo? E assim tipo pinto calçudo? Não é melhor ficares po cá, mudares de roupa e amanhã de manhã vamos buscar gasolina?
Ela ainda argumentou que não queria dar trabalho, que não fazia mal, mas eu já a arrastava escadas a cima.
Parei em frente à porta da casa de banho. Em vez de entrar disse-lhe onde estavam as toalhas e mandei-a ir tomar um duche quente, pedi-lhe para deixar a roupa molhada à porta para ir meter no secador e pisguei-me para o quarto com a desculpa de ir procurar algo que lhe servisse.
Era inevitável. Não consegui impedir que as memórias da ultima vez que ela tinha estado naquela banheira me enchessem a cabeça.
Tinha sido há quase 4 anos, numa altura em que eu ainda tentava explicar o que sentia dizendo a mim própria que ela era uma amiga com quem eu me dava mesmo muito bem e era por isso que não conseguia deixar de pensar nela.
Tinha sido num dia de Verão quente como aquele e ela tinha chegado a minha casa cheia de calor e completamente transpirada e eu, burra, na tentativa de agir como uma amiga normal, fiquei a conversar com ela enquanto tomava banho.
Lembrei-me de como fiquei chocada com o "ela é linda..." que repeti em pensamento. Lembrei-me de como fiquei apavorada por ver cair por terra todas as minhas tentativas de não ver como me tinha apaixonado.
Lembrei-me da sensação de pânico que tive quando me apercebi que a queria tanto. Da forma aparvalhada como me tentei lembrar de que ela era uma rapariga vezes sem conta como se isso fizesse alguma diferença.
Lembrei-me de como me senti até um pouco zonza e fiquei contente por estar sentada e poder analisar cada detalhe dos mosaicos para evitar olhar para ela. Mas acima de tudo lembrei-me dela, sentada com a água a correr-lhe pelo corpo nu.
Sentada na cama a ouvir a água a correr na casa de banho voltei a sentir o chão a fugir-me.
Pensava que tinha conseguido parar de pensar nela dessa forma.
Senti que o coração me ia saltar do peito... Como é que era possível?
Não a tinha visto mais do que 3 ou 4 vezes nos últimos 3 anos, tinha mantido contacto através de cartas e e-mails mas nada mais. O que era feito da lenga-lenga "longe da vista, longe do coração"?
"Tu tem tino!"-ordenei a mim mesma.
Já não era uma garota de 17 anos, já não achava que o mundo ia acabar porque me tinha apaixonado por uma rapariga, até já tinha conseguido falar com ela sobre o assunto em algumas das cartas que trocamos. Nunca lhe tinha dito como é óbvio que tinha sido ela a despertar esses sentimentos em mim mas isso devia-se ao pequeno pormenor responsável pelo acelerado coração naquele momento.
A verdade é que, apesar de todos os meus esforços, eu continuava completamente apaixonada e continuava a acreditar que ela nunca se ia interessar por mim dessa forma.
Pelo que me escrevia sobre as raparigas com que se envolvia eu achava que nunca ia ter a mínima hipótese e por isso tentei com tanta força empurrá-la para fora do meu coração. Alturas houve que achei até ter conseguido, já não me doía o peito quando lia as suas cartas e até dei alguns conselhos amorosos de grande valia... como uma amiga tem obrigação de fazer.
Não era tão simples ignorar o que sentia com ela a menos de 5 metros de distância.
-"Tu tem tino!" - repeti outra vez.
Levantei-me, peguei numas calças de pijama e numa t-shirt e deixei á porta da casa de banho. Apanhei a roupa molhada do chão e desci as escadas.


...to be continued :)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Coffee break

Olhei para o relógio ansiosa. Eram 5.10. Estava quase na hora.
Cruzei as pernas e tentei não pensar no assunto, mas era impossível não deixar a imaginação divagar. Troquei de perna... cheguei-me para a frente, endireitei as costas e pensei em soltar o cabelo.
Olhei para o relógio outra vez... 5.20.
Merda... faltam dez minutos e eu já estava toda molhada... que rica forma de me fazer dificil.
Decidi levantar-me e ir-me refrescar. Uns salpicos na cara... um jeito no cabelo....
E num acto de ousadia decidi tirar as cuecas e mete-las na mala... menos uma prova do crime.
Eram 5.29 quando entrei na pequena sala e passado pouco tempo ouvi a porta abrir.


5.30 em ponto e lá estava eu em frente à sala das cópias, abri a porta e lá estava a Susana (aquele pedaço de gaja) de cabelo solto, encostada à fotocopiadora, com um sorriso encantador.
Se não fossem as calças de ganga relativamente apertadas, notava-se o meu entusiasmo em todo o seu esplendor.
Entrei... e cumprimentei-a com um: "Então... cá nos encontramos outra vez!". Desta vez sabia ao que ia, ela não me apanhava despervenido outra vez...
Encostei-me a ela, sentia toda a sua tensão acumulada, a sua respiração mais acelerada...

Tentei não dar o ouro todo ao bandido assim à primeira. Quando se encostou a mim tentei aparentar calma, controlar a minha resperição, soar algo casual.... mas falhei miseravelmente, consegui perceber pela sua cara que me lia na perfeição.

Colei os meus lábios ao pescoço dela em beijos quentes e molhados..., passei-lhe as mãos demoradamente pelas pernas acima e subi-lhe um bocado a saia para lhe meter a minha perna no meio das dela.

A sala era um autêntico cubículo e parecia-me estar demasiado quente, ou seria a minha propria temperatura que me estava a trair?
Enlacei as minhas mão em volta do seu pescoço e deixei-me ir. Os seus beijos arrepiavam-me e tinha a sensação de estar levemente zonza... O tipo, tem de ser dito, sabia o que estava a fazer. Arqueei as costas para me pressionar mais contra ele e dar-lhe mais acesso ao meu pescoço. Apeteceu-me abir-lhe a camisa e passar-lhe as unhas pela pele, mas resolvi esperar... da ultima vez tinha sido eu a ir à frente, hoje era a vez dele de me levar.

Senti tudo o calor do meu corpo concentrado na pila à medida que a enconstei contra ela, trinquei-lhe um pedacinho o pescoço (sabia que ela gostava), apertei-a mais contra mim, queria que ela o sentisse, queria que ela o tocasse ao de leve, que mo tirasse para fora e o chupasse, mas calma.... não podia ser assim tão depressa, desta vez era eu quem "mandava".

Não havia dúvida.. o que se pressionava conta a minha barriga não me deixava ter dúvidas de que ele me queria. Fingi não notar e continuei a abandonar-me às suas carícias. Estremeci quando me mordeu o pescoço... deixa-me completamente louca. Agarrei-me com mais força ao seu corpo sólido e deixei deslizar as minhas mãos até ao seu rabo. Hum... o que era quilo?
Enfiei a mão no bolso esquerdo e aproveitando para dar uns apalpões confirmei as minhas suspeitas. Prevenido desta vez trazia um preservativo à mão.
Pela minha cabeça passaram logo as várias maneiras de o colocar. Se me deixasse, decidi, ia tentar impressiona-lo com uma daquelas técnicas aprendidas nos filmes. Afinal uma senhora tem de aproveitar estas oportunidades para treinar.
Um movimeto da parte dele roubou-me a atenção...


Comecei a mexer as ancas devagar, a roçar-me na cona dela, do pescoço passei para trás da orelha, percorri-lhe os contornos com a língua molhada, mordisquei-a um bocadinho, e aos poucos fui-lhe subindo mais a saia até ter acesso directo com a mão. Enguli em seco quando toquei a pele nua daquele sexo subtuoso... (ela estremeceu).
Deslizei agilmente os meus dedos para o seu interior, estava toda molhada, ardente e inchada (tal como eu, tirando o molhado), nesta altura encostei a minha boca ao seu ouvido e disse-lhe: "Abre-me o fecho...quero a tua mão no meu caralho."E desencostei-me um pouco dela para lhe dar espaço.

Até me tremeram as pernas com o som da sua voz. Com alguma dificuldade (por estas coisas são sempre assim) desapertei o fecho. Já esperava por mim, quente e palpitante e quando o libertei do aprisionamento das calças ainda cresceu mais na minha mão. Era um caralho imponente ( não confundir com impotente que esses não dão jeito nenhum...). Não era assustadoramente grande mas era avantajado, sedosona minha mão quando lhe peguei e extremamente amigável. Aparentemente gostava de mim e eu, em troca, dediquei-me a acariciá-lo o melhor que podia naquela posição.
Agarrei-o com mansidão e deslizei a minha mão desde a base até à ponta.

A mão dela sabia o que fazia, não foi brusca, sempre gentil e cuidadosa como já me habituara.

Com a outra mão tirei o preservativo do bolso dele e perguntei-lhe "posso?"

Disse-lhe que sim a quando me tirou o preservativo que tinha colocado propositadamente no bolso das calças.

Abri o pacotinho com cuidado e sorri. " Com sabor?" Ele disse que sim com a cabeça e eu escorrei até estar de joelhos à sua frente.

Tendo em conta que a borracha sabe mal como a mer.. escolhi um preservativo com sabor a mentol, achei que ela ia apreciar o cuidado, ao que me apercebi que sim pelo seu sorriso ao abrir o pacote seguido do "com sabor?". Queria subir na sua consideração.

Segurei-lhe o caralho com a mão e com os lábios segurei o preservativo. Com muito cuidado para não usar os dentes desenrolei-o até à base e olhei para cima como quem esperava uma salva de palmas.

Ela era boa, muito boa, fiquei impressionado com o meter do preservativo sem o arranhar de dentes ocasional.

Bom, a demonstração não foi assim tão efusiva, mas eu também já estava muito mais interessada em lamber o resto do sabor a morango que ainda restava. Propositadamente devagar passei a lingua a toda a volta.
O cabelo solto revelou-se uma opção glamorosa mas pouco prática. Felizmente ele tirou-mo da cara e agarrou-mo para que eu conseguisse proceguir sem distrações com a tarefa que tinha em mãos. Bom... em mãos e na boca...

Ela era boa, muito boa, fiquei impressionado com o meter do preservativo sem o arranhar de dentes ocasional.
Agarrei-lhe o máximo de cabelo que consegui num rabo de cavalo com as minhas mãos, queria ver o que ela me estava a fazer, dava-me um gozo tremendo vê-la a lamber-me o varalho, a enfia-lo todo na boca (ela enfiava-o todo sem me arranhar nem sem se engasgar, dava ,literalmente, prazer vê-la).

Agarrei-lhe o caralho com firmeza e envolvi-o com a minha boca. Passeei a língua enquanto o sugava sem pressa. Cada vez que o tirava da minha boca voltava a enfiá-lo um pouco mais.
Comecei a movimentar a minha mão enquanto o continuava a sugar com prazer.


Não consegui aguentar mais tempo sem começar a mexer as ancas, a boca e a língua dela eram irresistíveis (mesmo com o preservativo posto eu sentia-lhe a língua macia a lamber-me o caralho todo). Quis enfia-lo todo mas ela não deixou, estava a fazer-se de dificil, o que ainda me deixou com mais tesão, com o caralho mais rijo.

Notei que as ancas dele se movimentavam um pouco na tentativa de enfiar um pouco mais e para lhe dificultar a tentativa apertei mais os lábios à volta daquele caralho que cada vez me parecia mais grosso e rijo. Ele pareceu gostar e por isso apertei um pouco mais com a minha mão também.
De repente e sem aviso libertei-o e engolio-o todo. Rodopiei a minha lingua e acariciei-lhe os tomates enquanto o mantinha dentro da minha boca.


Não consegui efitar um gemido quando senti o caralho a entrar todo naquela boca quente e macia e o mexer-me nos colhões fez-me crescer ainda mais.

Chupei-o devagarinho enquanto o tirava para fora e levantei-me para o beijar e recuperar o folego.
Será que ele tinha a noção de quanto o desejava naquele momento?
Será que se apercebia de como me sentia quente, molhada e ansiava por ele?


Ela levantou-se para me beijar, se lá tivesse ficado mais tempo ainda me fazia vir o que era um desperdicio assim com o preservativo posta, mas o timing dela era perfeito como sempre. era uma mulher madura que sabia como dar e obter prazer sem nenhum pudor nem preconceitos.
Beijámo-nos fogosamente, as língua entrelaçadas, as salivas num mesclo de sabores, encostei-a à parede e pus o meu caralho no meio das suas pernas. Queria sentir a sua cona a pulsar na minha pila e só depois possuí-la.

Presa entre o seu corpo e a parede, sem fuga possível ainda me senti mais fervilhante. Amaldiçoei aquele caralho que se roçava em mim sem entrar e trinquei o lábio com força para não me escapar um gemido de frustração, Apertei as pernas tentando prende-lo em mim mas as mãos dele nas minhas ancas empurraram-me contra a parede e tiraram-me o espaço de manobra. Sabia tão bem senti-lo, já molhadode mim a acariciar-me devagarinho.
Mas eu queria mais... queria-o todo. Pedi-lhe baixinho "Fode-me".


O pedido que ela me fez baixinho não pode negar, tinha a mantido presa contra a parede tempo suficiente, também eu não queria adiar mais a tão desejada penetração naquela cona toda molhada e quente que "chamava" por mim, pelo meu caralho ardente e pulsante de tesão.

Enlaçou-me a cintura e rodopiou-me. Fiquei debruçada sobre a fotocopiadora, levantou-me a sai para cima e...

Não a fiz esperar mais tempo, virei-a bruscamente e debrucei-a contra a fotocopiadora, puxei-lhe a saia toda para cima e parei uns segundos para apreciar aquela visão.

Notei que demorou um pouco mais do que o necessário. Estava a dar-lhe gozo ver-me desejosa. Quando acedeu à minha vontade fe-lo com impeto. Já estava tão molhada que sabia que não me ia magoar, por isso enfou-me o caralho todo de uma vez.

De repente enfiei o caralho todo de uma vez só, sabia que não a ia aleijar (ela estava tão molhada que já molhava as pernas), depois parei e fiquei assim, imóvel a saborear o apertado da sua cona, o quente, o macio. Ela tentou-se mexer...

Deixou-se estar, imóvel, apenas a beijar-me o pescoço devagarinho. Quando tentei mexer as ancas agarrou-me com força o cabelo e disse-me :

"Não mexe." disse-lhe baixinho ao ouvido.
"Quem mexe sou eu."
"Quero-te foder essa cona toda."

Tentei parar, tentei ficar sossegada mas era difícil não o procurar. Finalmente, enquanto continuava a segurar-me o cabelo com uma mão, segurou-me a anca com a outra epuxou-me devagarinho para si, enterrando-se todo em mim. Não aguentei e gemi de prazer. Ele continou com movimentos lentos e fortes e eu senti-me cheia, preenchida, sentia-lhe o caralho a tocar-me bem no fundo e pedi mais.

Comecei a dar às ancas devagar, queria saborear aquele inicio, aquela nova investida tão desejada, aquele apertar tão doce que me envolvia o caralho.
Agarrei-lhe a anca com a mão esquerda e puxei-a para mim docemente enquanto o meu caralho a preenchia de novo. Ela gemeu... eu investi... ela apertou-me a pila com a cona..., eu sentia-lha toda a pulsar.

Quando os movimentos se tornaram mais rápidos não resisti e comecei a movimentar-me com ele. Apesar de me ter apertado o cabelo com mais força não me disse nada e eu aproveitei para empinar ainda mais o rabo, fazendo com que entrasse ainda mais em mim.

Agarrei-a com mais firmeza pelos cabelos e puxei-lhe a cabeça para trás à medida que a ia penetrando cada vez mais rápido, ela impinou o rabiosque um pouco mais (delirei...) permitindo-me tocar-lhe bem lá no fundo com a cabecinha.
Comecei a fodê-la com mais força a cada investida..., tirava a pila quase toda para fora e enfiava-a com força pela cona adentro. Fodia-a sem para, sentia o seu rabo a mexer-se comigo, puxei-lhe o cabelo com força para mim..., ela arquejou... parou de se mexer e encostei a minha cara ao seu ouvido e perguntei-lhe: "Gostas que te foda assim?"

Cada vez me sentia mais perdida nas sensações, cada vez que sentia o caralho dele a entrar suspirava, gemia, gritava de prazer. Quando senti a mão que me segurava a anca a subir a brincar com a minha mama direita mordi o lábio com força para não me vir. Ouvi a pergunta dele e respondi com voz tremula- "Adoro quando me comes por trás, adoro quando me fodes assim.. por favor não pares!"
Ele atendeu ao meu pedido e continuou, ainda com mais vigor. Não valia a pela resistir, eu não ia aguentar muito mais tempo e disse-lhe num murmúrio "vou-me vir".


Aquela cona era tão boa de foder, adorava foder a Susana, com ela podia ser ordinário, podia pedir-lhe para dizer que eu a fodesse, podia pedir e fazer o que quizesse que ela alinhava, tanto que uma vez mais disse-me tudo o que eu queria ouvir naquela voz tremida e quase que sumida de quem tá a ser bem fodida.
Enterrei-o bem fundo vezes sem conta e ela gemeu e gemeu e gemeu, com os colões a baterem-lhe nas pernas, comigo quase a vir-me de tanto prazer que me dava, ouvi-a dizer "vou-me a vir!"
Não me apressei (pois sabia que a ia fazer vir-se novamente), soltei-lhe o cabelo e agarrei-a pela cintura com as duas mãos e fodia com mais força, o barulho do meu caralho a fode-la por trás deixou-me com tanta tesão que só lhe consegui responder "Vem-te anda!".

Vim-me ruidosamente. Senti uma onda de prazer a abanar-me, a levar-me para longe e a trazer-me de volta. Perdi a força nas pernas e não me tivesse ele agarrado acho que tinha deslizado pela fotocopiadora até ao chão.
Antes de recuperar o folego já ele me tinha voltado de frente para si, pegou em mim e levou-me para cima da mesa. Envolvi-o com as minhas pernas, sentindo a deslizar para dentro de mim novamente.


Ela veio-se comigo dentro dela, soltou um grito prolongado de prazer, senti-a apertar-me a pila com uma força e depois... tive de a agarrar, ao que apreveitei o balaço, tirei a pila rapidamente e virei-a para mim e pousei-a na mesa que havia ao lado da fotocopiadora.
Senti-lhe as pernas em meu redor, o que me motivou a penetra-la ainda com mais tesão.

Abriu-me com mãos habeis a blusa e continou a foder-me enquanto me chupava ora uma mama ora outra. Atirei a cabeça para trás e e apertei-o ainda mais com as minhas pernas.
Agarrou-me com força o rabo e puxou-me contra ele enquanto me penetrava.


Enfiei-lhe o caralho com toda a força ao que ela gemeu, comecei a mordiscar-lhe um mamilo enquanto mexia as ancas com determinação, não sabia se ela gostava mas.... ela tava a delirar com o meu toque, por isso passei para o outro, apertei-lhe a mama, trinquei-as, chupei-as, suguei-as.
Pouco mais faltava para me vir e ela também pelos gemidos que não conseguia conter por mais que mordesse os lábios.

"Vem-te comigo... vem-te dentro de mim"- o pedido fugiu-me dos lábios sem eu dar conta.

Ela já não aguentava mais, disse-mo, queria que me viesse dentro dela, aguentei mais um pouco e senti-a vir-se, senti-lhe a cona toda molhada a pulsar de prazer, apertar-me a pila.

Beijou-me com paixão e enquanto me vim pela segunda vez senti o seu caralho a pulsar dentro de mim.

Senti que estava para me vir e rápido tirei o caralho para fora dela, tirando o preservativo com brusquidão e comecei a bater à punheta para ela ver, só para ela, para seu deleite e meu. Vi que ela não esperava aquela reviravolta mas que adorou, pois cravou as suas unhas nas minhas bochechas do rabo enquanto se chegava mais perto para ver melhor. Não a desapontei e continuei a masturbar-me para ela até que soltei um gemido e me vim no seu peito, só parei depois de deitar todo o meu prazer em cima das suas mamas.
No fim perguntei-lhe se ela queria lamber a cabecinha...

Adorei vê-lo a tocar-se e nem me preocupei se me sujava a blusa.... Quando terminou disse-lhe que sim, que queria e comecei a lambé-lo com a pontinha da língua. Tinha um sabor salgado e quando o enfiei todo na boca com gulodice notei com satisfação que apesar de se ter vindo ainda se mantinha ... bom.. firme e hirto o suficiente para eu me lambuzar durante uns minutos.

Adorei sentir-lhe a boca a lamber-me o caralho, a sugar-lhe os últimos pedacinho de prazer. Ao terminar reparou que tinha de se limpar ao que lhe passei alegremente um pacote de lenços para a mão e sorri satisfeito. Meti a pila para dentro, o mais ajeitada que possível, enquanto a via compor-se e levantar-se e dar um jeito aos cabelos.
Satisfeito comigo mesmo ao vê-la radiante e saciada, enlacei-a com o braço e puxei-a para mim e beijei-a longamente.

Limpei-me, beijei-o e enquanto me arranjava e dirigia para a porta perguntei-lhe: "amanhã à mesma hora?"

Já eram 6 horas, horas de cada um voltar ao seu escritório.

sábado, 6 de junho de 2009

Resposta a comentários.

Bom... fiquei pensar no comentário do Anónimo e da Perdida no ultimo post.
Diz assim o Anónimo:
"Pareces tão apaixonada, cm se fosse a coisa + natural do mundo desejares 1 mulher.
Num anonimato de 1 blog é fácil, dificil é dar a cara no dia a dia.
Escondidas atrás d 1 blog parcem 1 casal normal,mas deepois são amigas, colegas, dividem a casa, se calhar até t~em namorado ou marido.
É uma hipocrisia."

e a Perdida:

"Tenho 19 anos e cheguei ao vosso blog através de outro blog que sigo.
Acho que me estou a apaixonar por uma amiga minha e não sei o que fazer.
Nunca senti que fosse gay, mas tb nunca gostei de nenhum rapazes.
Nao sei o que fazer e o comentario do anonimo fez-me pensar que nem vale a pena tentar descobrir porque não quero viver uma vida de mentira.
Como é que conseguem?
Sempre souberam que eram lésbicas?
Como lidam com a situação?
Não conheço ninguém com quem possa falar sobre isto e ando perdida."

Suponho que haverá muitos casais (de todos tipos e feitios) que pelas suas razões são particularmente discretos. Suponho até que haverá uma mão cheia de casais que chegam até negar o seu relacionamento. Adivinho ainda que haverá um punhadinho de casais que não admitem mesmo entre si que são um casal.
Assim de repente lembro-me de um uma jovem que namora um rapaz que os pais não aprovam e que se encontra com ele às escondidas, um viúvo que por receio de ser acusado de não respeitar a memória da sua esposa é extremamente discreto, uma mulher que se apaixonou por um homem muito mais jovem e teme o olhar sinistro da sociedade, um casal de duas pessoas do mesmo sexo que não quer ser motivo de murmúrios maldosos, duas pessoas de religiões diferentes que perceberam as suas semelhanças mas que têm medo que as suas congregações só vejam as suas diferenças ... ou pura e simplesmente qualquer casal que ache que os demais não têm nada a ver com a sua vida pessoal.
As razões que levam qualquer pessoa a resguardar a sua vida pessoal são inúmeras e devem ser respeitadas.
Respeito quem sinta necessidade de viver assim.
Aqui por casa a história é outra.
Aqui o "dia-a-dia" começa com um acordar preguiçoso, com ronha na cama, com "gosto tanto de ti" ditos baixinho ao ouvido. O meu "dia-a-dia" começa com uma menina linda a esperguiçar-se ao meu lado e é-me impossível não querer gritar ao mundo que ela é minha e eu sou dela.
Eu e ela somos namoradas. Não somos apenas amigas especiais, não somos companheiras de casa. Somos um casal e agimos com a normalidade de qualquer outro casal.
Isso significa que andamos de mãos dadas no supermercado, que damos beijinhos no jardim, que nos tratamos por nomes carinhosos e fazemos festinhas e ouvimos coisas do género "credo, detesto pessoas felizes" da boca dos nossos amigos.
Significa também que os vizinhos do prédio se referem à nossa casa como a casa das meninas, que a minha mãe apesar dos seus stresses quando lhe perguntam quem é Ela responde "é a namorada da minha filha", que quando Ela vai sozinha visitar a mãe dela leva logo com "então e a ... não veio?".
Por isso Anónimo, o nosso dia-a-dia é como o nosso blog. Bom.. com menos fotos dela nua...
E sim, somos um casal normal.
E sim, é algo perfeitamente natural eu desejar uma mulher. Especialmente esta mulher. Quer dizer... eu sei que os meus olhinhos estão muito apaixonados e coisa e tal, mas já viste as fotografias? :P
E não me parece que seja a hipocrisia que motiva outros casais a viverem em segredo... Se calhar tiveream más experiências, se calhar têm medo de ter más experiencias, se calhar apenas não querem ter de lidar com mentes mesquinhas, sei lá.
Quanto a ti Perdida, espero que vejas que não é requisito a tal "vida de mentira". Tu é que decides que vida queres ter.
Quanto a mim parece-me mais "vida de mentira" não tentares descobrir quem realmente és e acabares por viver o que achas que as outras pessoas querem para ti em vez da tua própria vida.
Se calhar demora tempo, se calhar andas às voltas dentro da tua própria cabeça, se calhar até tens de seguir por uns caminhos errados para encontrares o teu, mas vale a pena. Vale muito a pena.
Dito isto... eu sei que pode ser complicado e que podes estar um bocado à nora. Eu falo por mim, que tive assim uns curto-circuitos monumentais!
Eu vou tentar convencer a Ela a escrever também um bocadinho sobre o assunto, mas no entretanto se precisares de conselhos... bom, não fales comigo que eu não estou qualificada para os dar. Mas falar... ui, isso falo eu muito. Se quiseres dois dedinhos de converseta o e-mail é so.eu.ela@gmail.com .