sexta-feira, 5 de março de 2010

As minhas 20 memórias mais... saborosas - parte 8/20

O nosso primeiro beijo

Na tua cabeça éramos duas amigas sem que nada mais se passasse. Na tua cabeça eu devia ser uma rapariga que tinha curiosidade em estar com outra mulher. Na tua cabeça eu nem sequer estava disponível para mais nada. Na tua cabeça o que quer que acontecesse naquela manhã era algo passageiro e de curta duração.
Na minha cabeça, no entanto, estava finalmente nos braços da mulher por quem me tinha apaixonado à 7 anos atrás. Aquela de quem fugi, que tentei esquecer com todas as minhas forças mas que continuou aconchegadinha no meu coração.
Imagina então o meu nervosismo quando te perguntei se te podia beijar...
Não me fizeste esperar por resposta... assim que acabei a pergunta já tinha os teus lábios nos meus, a tua língua entrelaçada na minha e os teus braços à minha volta.
E hoje, que já caminhamos para dois anos deste amor a duas, lembro com ternura aquele primeiro beijo, tão diferente de significado para ti e para mim mas que foi o início de um nunca mais largar .
E como é óbvio não posso esquecer a epifania que tive no momento em que a tua língua entrou na minha boca e eu descobri que afinal beijos são quentes, doces, saborosos, íntimos e fazem com que todo o meu corpo reaja à sensação de uma boca ( a *tua* boca) na minha. O momento em que eu descobri que afinal gostava de beijos pornográficos, de línguas enroladas e fome de mais. O descobrir que afinal um beijo não é uma convenção, um ritual estabelecido que temos de cumprir mas que gostaria de evitar... contigo beijos são indispensáveis, são sempre de "quero mais", são porta de desejo, amor e ternura.

As minhas 20 memórias mais... saborosas - parte 9/20

O roupeiro do meu quarto... lembras-te amor?
Daquela noite em Agosto em que me viraste ao contrário e me empurraste contra o roupeiro?
Eu lembro-me muito bem da sensação de estar presa pelo teu corpo, de nem sentir a madeira fria contra mim por me teres deixado tão quente.
Foi a primeira vez que me agarraste pelo cabelo e eu delirei. A forma possessiva como me puxaste a cabeça para trás para te encontrar num beijo teve um efeito imediato em mim, uma onda de desejo avassaladora que me fez tremer as pernas.
Fodeste-me contra o armário sem hesitações, sabendo exactamente o que fazer, onde tocar para me deixares completamente louca num frenesim de desejo furioso e escaldante. E quando terminou e me deixaste virar para ti havia uma imensa ternura no teu olhar e algum receio de teres pisado algum limite invisível.
Felizmente o receio desvaneceu-se quando eu te disse o quanto tinha gostado e passaste a soltar mais vezes esse teu lado mais dominante.
Eu adoro, meu amor, quando tu me mostras que eu sou tua.

quinta-feira, 4 de março de 2010

As minhas 20 memórias mais... saborosas - parte 7/20

Já passava das duas da manhã numa noite de Verão quando me levaste para a varanda.
Os teus beijos eram intensos e quentes e em menos de nada tinhas acendido aquele fogo em mim que só tu sabes como atear.
Quando me encostaste à parede não senti o frio da pedra nas minhas costas nem me lembrei que alguém nos podia ouvir, apenas sentia as tuas mãos em mim, a levantarem a minha camisa de dormir.
Continuaste a beijar-me enquanto deslizaste facilmente um dedo para dentro de mim. Continua a ser assim, basta um olhar teu para me deixar completamente molhada e tornar tudo muito mais fácil.
Com um dedo teu dentro de mim e a tua mão na posição ideal para eu me poder esfregar em ti e os teus beijos na minha boca, no meu pescoço, a tua língua quente na minha... não demorou muito até eu estar prestes a vir-me e aí, naquele ultimo instante, começou a chover.
Vim-me nos teus braços, a arder de desejo e com a chuva fria a molhar-nos às duas.
E rimo-nos e beijámo-nos e fomos para dentro, dedos entrelaçados e olhares cúmplices e a chuva continuou a cair lá fora.

quarta-feira, 3 de março de 2010

As minhas 20 memórias mais... saborosas - parte 6/20

A primeira vez que fui passar a noite a tua casa.

Tinhas velas acesas e vestiste aquele teu top preto que eu adoro ver em ti. Aquele com as rendinhas meio transparentes que me dão uma visão de tirar o fôlego.
Deitaste-me no teu sofá, ataste-te as mãos e vendaste-me os olhos. Coisa de filme, quase.
Eu não estava à espera, não te sabia assim, capaz de grandes teatros, sempre tinhas aparentado ser tão prática, tão "deitadinhas na cama de luz apagada". Estava tão longe da verdade, meu amor, não estava?
Estavas apenas escondida, à espera do momento certo para libertares todo o potencial que estava guardado aí dentro.
Não te consigo explicar quão agradecida me sinto, honrada por poder ser a pessoa a estar a teu lado quando desabrochaste, qual flor delicada e esplendorosamente bela.
Acaricias-te todo o meu corpo com vários materiais, várias texturas a prometer delícias à minha pele.
Quando não aguentei mais e forcei o nó lasso que prendia o lenço à volta das minhas mãos e te apertei contra mim beijaste-me profundamente e fizeste amor comigo e ainda hoje a memória do teu corpo a deslizar em cima do meu me arrepia.

terça-feira, 2 de março de 2010

As minhas 20 memórias mais... saborosas - parte 5/20

Os clips pequeninos.. segundos apenas que enviaste para o meu telemóvel.

Lembras, amor? As tuas calças desapertadas apenas um pouco puxadas para baixo e a tua mão em ti.
Apenas pequenos fragmentos que eu vi vezes e vezes sem conta.
Ainda os tenho no meu telemóvel.
Ainda os vejo.
Ainda me deixam quente, molhada, a cruzar e a descruzar as pernas numa tentativa frustrada de sossegar o sexo que chama por ti.

segunda-feira, 1 de março de 2010

As minhas 20 memórias mais... saborosas - parte 4/20

A ver malandrices na sala

Esta é uma memória relativamente recente, mas boa, boa, boa.
As duas deitadas no sofá da sala, computador à nossa frente e um universo de porno. Bom.. um universo de má, má porno com algumas raras excepções.
Tu estavas deitada à minha frente e eu tinha uma almofada entre as pernas e estava completamente colada a ti. A minha mão estava enfiada nas tuas calças e enquanto os gemidos tocavam no computador eu ia-me balançando contra ti, a minha mão em círculos rápidos no teu clitóris.
Não me lembro o que estávamos a ver mas lembro-me muito bem do momento em que a tua respiração se alterou, em que as tuas ancas se começaram a mexer com as minhas e em que passaste a procurar a minha mão.
Nada, absolutamente nada me excita mais do que sentir que te estou a dar prazer.
Cada pequeno gemido que deixaste escapar, cada expressão tua deixavam-me de cabeça à roda. Nada mais importava a não ser o teu calor nos meus dedos e o som da tua respiração.
Vieste-te na minha mão e eu vim-me só de te ouvir.
E ali ficámos, computador esquecido, as duas abraçadinhas a trocar beijos e carícias e um sorriso enorme em mim por te ter satisfeita nos meus braços.